Um dos principais resultados do estado de calamidade que o Rio enfrenta
é o agravamento da violência policial, tendo como principais vítimas dessa
falência os moradores de favelas, que são constante alvo de violações de direitos.
Por isso, vamos reunir nesta página um grupo para agir rapidamente em cima
dessa causa.



Em fevereiro de 2017, um grupo de policiais da UPP Nova Brasília invadiu mais de dez casas de moradores do Complexo do Alemão com a desculpa de se protegerem enquanto uma base blindada era construída no local. Não bastasse a gravidade da situação, esse cenário durou mais de três meses até ser revertido, graças à intervenção incansável dos próprios moradores, do Coletivo Juntos pelo Alemão e do Defezap. Durante este tempo, a violência se agravou muito no conjunto de favelas, com constantes tiroteios e mais de dez mortes de policiais e moradores.
Infelizmente esta situação não está restrita a apenas um território. No Rio de Janeiro, a população das favelas é vítima de uma política de extermínio, com agravamento significativo em 2017 por causa da profunda crise no Estado que estamos atravessando. Por isso, iremos reunir aqui pessoas interessadas em discutir o tema e que possam agir rapidamente caso uma situação semelhante à do Alemão volte a acontecer em alguma favela da cidade.
Os moradores de favela já sofrem muito com violações constantes e não podemos ser coniventes com isso. Se você também é solidário com essa causa, deixe seu nome no formulário.


Assine para chegar junto contra as violações dos direitos dos moradores de favela

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1.
Quando foi eleita a cidade-sede da Copa do Mundo e Olimpíadas, o Rio de Janeiro passou por uma “reformulação” em sua política de segurança.

2.
Um projeto que incluía UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) em algumas favelas estratégicas, formando um “cinturão de segurança” em torno dos equipamentos esportivos, foi criado.

3.
No entanto, moradores de favelas, movimentos sociais e organizações da sociedade civil já alertavam para problemas no projeto, principalmente por não escutar moradores, e por não ter sido feito para garantir segurança da população, e sim dos eventos.





4.
Hoje, passada a euforia dos megaeventos, o Rio paga a fatura de não ter absorvido críticas dos moradores e de especialistas ao projeto das UPP's, que se demonstra falido como alternativa de segurança pública.
5.
A falência econômica do Estado também contribui para que a violência se agrave. A falta de investimento em serviços básicos e aumento da militarização nas favelas tem como principais vítimas os moradores de favelas, que tem seus direitos constantemente violados.
6.
Agora, não nos resta outra opção, a não ser pensarmos um projeto de segurança pública que respeite direitos e não tolere violência de Estado contra a população.



Por que o Meu Rio entrou nessa?

Além das inúmeras violações aos Direitos Humanos que os moradores de favelas do Rio de Janeiro já sofrem cotidianamente, é inadmissível que eles não possam ter o mínimo assegurado: o direito de voltar para casa. O Meu Rio defende uma cidade onde o direito de ir e vir e o direito à moradia são respeitados pelo estado.




Conheça o DefeZap:

DefeZap é um sistema de defesa cidadã contra a violência de Estado. Através do WhatsApp (21) 99670-1400, é possível denunciar violações cometidas por policiais, guardas municipais e outros agentes públicos na região metropolitana do Rio de Janeiro. O caso é analisado e pode virar um processo oficial. Tudo isso com sigilo garantido!